quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Prazer


Quando Piaget nos diz que que a atividade profissional pode ser uma fonte de prazer e não um sacrifício.

E essa sensação é herança do prazer funcional que está presente nos primeiros dois anos de vida, quando a criança constroi os jogos de exercícios.

Esses jogos que o "nene" joga ou brinca são aqueles que se repetem pelo simples prazer de se repetir, como sugar a mamadeira: as vezes para alimentar-se e outras vezes pelo simples fato de que sugar dá prazer.


Ao ler e debater essa questão visualizei a imagem de duas professoras das interdisciplinas do 3° eixo de nosso curso - Pedagogia EAD - UFRGS: a professora de Artes (Daniela Linck Diefenthälere) e a professora de música (Rosa Maria Caldas) e o seu prazer em realizar o seu trabalho.


É impressionante quando alguém tem prazer em seu trabalho, o faz com serenidade, alegria e esperança, não ´r um sacrifício, e quando ele se torna um sacrifício, por motivos que as fogem a nossa compreensão ou desejo, ainda assim se faz com prazer, pois o desejo é tanto que suplanta o possível sacrifício.

Marcelo Schneider em cena - Espetáculo Pluft o Fantasminha - TGB 2007


Remeto-me ao trabalho que realizo: Teatro atuando, dirigindo e principalmente orientando crianças através da arte cênica. Este é o meu prazer, este é o meu sonho. E quando li as palavras de Piaget, me reconfortei e pensei, este é o meu caminho. Então todo o trabalho que realizo com os alunos está "fundamentado no jogo de exercício, pois foi a partir dessa vivêncxia que hoje posso estar no meu campo profissional sorrindo de prazer.

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