A contação de histórias é uma atividade bastante difícil. Acredito que deveríamos explorar mais essa área, não só pel contação, mas também pela ação a frente de nossas turmas de alunos. Sempre tive comigo um conceito sobre o poder que temos a frente de nosssas crianças. Somos professores, mas também somos aquele em quem confiam, aquele que segredam coisas, o porto seguro em diversas situações e muitas vezes aquele que sabem tudo, inclusive sobrepondo opiniões familiares. E isso deve-se muito a relação que estabelecemos com nossos alunos. Uma relação que passa pelo afetivo, e retornamos ao intuitivo. Pergunto. Como sei quando um aluno não está bem ou está, e quando sei que a forma como estou orientando a aula é um processo de construção ou de informação. É um dom? É uma construção? É uma prática?, É um treino. E a contação nesse deiscurso todo, onde entra. Ou eu sei contar, ou eu não sei. Essa premissa não´pode ser verdade. A verdade é que possuimos uma diversidade e nessa diferenças é que estão as possibilidades de aprendizagem, primeiramente nosso, e depois dos alunos, mas para isso é preciso está pronto para se expor, fazer, acertar e errar. É preciso compartilhar as formas do fazer, como na aula de ontem. Cada grupo com sua estratégia, com suas produções, seu roteiro e seus medos, que transformam-se em jeitos e jeitos de fazer a contação.
Mamãe trouxe um lobo para casa - Rosa Amanda Strausz