Estivemos no polo, poucas colegas e eu, e lá estava o professor Samuel, esperando suas diversas alunas para orientar na finalização das sínteses dos portifólio relacionados a matemática...
Fico evidente em seu semblante uma sensível frustração, a qual, quem não presenciou, imaginaria combinar com ele. Mas enfim, nem tudo são flores, e de um limão se faz limonada, e como ele estava no pólo, e nós também, ele, com o auxíli da Suelem, nos mostrou a trajetória de nossos e outros caminhos a percorrer, nesse tempo de espaço e forma.
Descobri algumas coisas:
Cubo não existe, existe sim um objeto em forma de cubo...
Descobri também que existe um geometria chamada Euclidiana, essa que colocamos no plano, essa que aprendemos, essa que diz que a soma dos ângulos de um triângo sempre somarão 180°.
Mas descobri que existe outra geometria, que trabalha com o planisfério, com a base em relação o planeta, a geometria esférica, que possibilita que um triângulo tenha mais que 180° em sua soma de ângulos.
Aprendi também que toda curva é uma reta, pois reta é uma trajetória e uma reta é a menor trajetória entre dois pontos, e se usarmos a geometria esférica, essa reta realmente será uma curva, pois a geometria esférica se baseia no formato esférico que realmente o mundo tem.
Também aprendemos sobre tridimensionalidade e bidimensionalidade.
Que um objeto é tridimensional quando ao cortar esse objeto , a trajetória desse mostra-se uma figura bidimensional.
Que um objeto é bidimensional quando ao cortá-lo ele se apresente como um objeto unidimensional
Que um objeto é unidimensional quando ao cortá-lo ele se apresente como um objeto adimensional
Muito interessante:
Um objeto em forma de cubo - tridimensional
Um objeto em forma de quadrado - bidimensional
Uma reta - unidimensional
Um ponto - adimensional
* A sombra é a melhor representação da bidimensionalidade, pois eu só vejo, não posso pegá-la.
Valeu professor Samuel.