sexta-feira, 31 de julho de 2009

Por que usar o Portifólio

Hoje, mais do que nunca acredito que o uso do Portifólio de Aprendizagem é um dos caminhos de registro de aprendizagem e avaliação mais eficientes que enconramos para a vida estudantil. Por que digo isso. Neste período de recuperar o tempo perdido me deparei com quatro situações envolvendo o Portifólio, especificamento os Blogs, que trabalhamos na internet:
1- Visitas aos Blogs das colegas de Três Cachoeiras
2- Visita ao Blog de Tina Oliveira (www.coisinhasdatina.blogspot.com).
3- Análise do meu próprio Blog
4- Reencontro com os Portifólios em papel na turma de 4ª série em 2008

A primeira está relatada um pouco nas postagens anteriores onde inclusive deixo o link para quem quiser visitar os trabalhos das colegas. O mais significativo, além das postagens e das aprendizagens, são as trocas que o mundo dos portifólios nos possibilitam quando interagimos com os outros. Talvez por nossa própria criação, que diz que não devemos nos meter no que não é da gente, ficamos com um pouce de receio em visitar e comentar, talvez a gente possa constranger, ou ser mal interpretado, mas com esse medo, com esse receio, deixamos de crescer com as colegas. Foi muito gratificante e extremamente construtivo vivenciar as palavras de Paulo Freire na prática (...) nos educamos em comunhão.

A segunda situação foi na busca incessante por um texto de Munduruku que encontrei Tina Oliveira de Ribeirão Preto que possui um Blog, o qual está ali para todos, visitei muitos outros, mas o dela por possuir o registro com o professor Daniel e por registro de atividade com vídeo de cenas de poesia e tearo com as crianças me mostrou que é através do Blog, como Portifólio de Aprendizagens que podemos estar com os registros de nossas experiências de portas abertas para nossos colegas da escola, para a comunidade escolar e para o mundo, uma troca saudável, responsável e transformandora.

A terceira foi redescobrir o meu próprio Blog, como ele pode ser utilizado, como pode ser mais rico, como pode ser uma ferramenta de registro, de apoio, de pesquisa e de conquistas para mim, poara meus alunos e para quem o visitar, é a forma de externar aquilo que deu certo e aquilo que não deu, de mostrar as possibilidades e evidências de nossaspropostas educacionais e mostrar osargumntos daquilo que construimos como aprendizagem.

E a quarta situação foi o reencontro com os Portifólios dos alunos.Hoje, todos os alunos estão na 5ª série da escola, muitos devem ter seus Portifólios guardados, pois foi uma experiência rica no sentido de propor uma nova forma de registro da aprendizagem e de avaliação desta aprendizagem. Muitos momentos foram agradáveis e outros foram difíceis, pois os alunos tinham que construir seus argumentos para provarem que aquilo que diziam era realmente os porquês da aprendizagem. Isso fazia com que tivessem que escrever e elaborar a sua escrita com seus próprios argumentos. Estamos em férias prolongadas pelo fato da Gripe A, mas no retorno, tentarei fazer um registro mais amplo desse trabalho com os próprios alunos, pois é uma experiência que não está on line, está nas mãos dos aluns, é necessário mostrá-la ao mundo.

PORTIFÓLIO DE APRENDIZAGENS

Segundo Hernández, (2000, p.166),“poderíamos definir o portfólio como um continente de diferentes tipos de documentos [anotações pessoais, experiências de aulas, trabalhos pontuais, controles de aprendizagem, conexões com outros temas fora da escola, representações visuais, etc.] que proporciona evidências do conhecimento que foram sendo construídos”.

O que é um Portifólio

A questão é:


“O que é um portifólio de Aprendizagens e para que serve”

Uma construção de resposta pode ser:


“Portifólio de Aprendizagens é um documento onde registro as evidências e os argumentos de uma determinada aprendizagem ou de um período específica de aprendizagens. Seu principal objetivo é de acompanhamento de forma dinâmica e não linear do desenvolvimento cognitivo do aprendiz.” (Turma da 4ª série – EMEF H. M. Coelho Neto – S.L. e Prof. Marcelo Schneider – 2008)

Visita ao Blog de Gislaine

Estive visitando o Blog da colega de Três Cachoeiras (PEAD-UFRGS), Gislaine, o link está na postagem anterior a esta e lendo seus escrito me deparo com a criticidade dos docentes. Somos pessoas, nós especificamente que frequentamos este curso, sem a formação acadêmica completa, mas com uma experiência de vida que podemos, repeitando as proporções, comparar com o os ensinamentos do avô de Daniel Mundurucu, Índio Mundurucu, do Pará. Antropólogo que nos legou ensinamentos fascinante um deles já ciatdo anteriormente "Em busca de uma anscestralidade Brasileira".
Veja o que diz minha colega em uma de suas postagens:

(...)Ao final desta atividade, concluo que mais do que respeitar e “cobrar” respeito as características e dimensões do aluno negro, é preciso contextualizar a cultura afro na sala de aula no sentido de “cultivar” as infinitas expressões destes expressas no seu modo de vida , nas motivações, nas crenças, nos valores, nas práticas, nos rituais, na identidade, como condição para que este aluno não se sinta inferior aos outros e para que seja de fato respeitado e considerado na escola e na sociedade não apenas porque existem leis que punem atos de racismo, mas porque este tipo de comportamento é infundado e sem propósito.(...)

Isso é sabedoria, advinda de estudo, de pesquisa, mas acima de tudo de observar as "águas que correm pelo leito do rio". De indignar-se perante a injustiça e fazer do dia a dia momentos de luta pela educação pela humanização de cada criança.


"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, oferecendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."
PAULO FREIRE
"Se as crianças, desde pequenas,
conviverem e aprenderem
a aceitar as diferenças do outro
como uma forma de enriquecimento intelectual
delas próprias,
a possibilidade de se tornarem
adultos preconceituosos
é mínima."

Visita ao Blog da Catiane

Estou visitando alguns blogs em virtude de atividades extras, e deparei-me com o Blog da colega Catiane Vargas de Três Cachoeiras, cidade que já trabalhei, orientando oficinas de teatro. Fiquei bastante impressionado com as postagens, principalmente com o trabalho do do Mosaico, atividade da interdisciplina QUESTÕES ÉTNICO-RACIAIS NA EDUCAÇÃO: SOCIOLOGIA E HISTÓRIA - Eixo VI do PEAD UFRGS, impressionou-me a proposta e também a realização da tarefa, assim como o resultado alcançado pelas meninas que fez com que as crianças realmente tornassem críticos de sua própria construção do conhecimento e construissem um novo desafio às colegas que foi a constatação das diferenças étnico raciais que afloram dentro da escola. Um trabalho que temos que estudar e enfrentar para a construção de um mundo humanizador e com buscas a prórpia destinação humana na Terra como Kant nos relata no texto "Sobre Pedagogia" (Introdução):





"Vê-se, por exemplo,
nas flores chamadas "orelhas de urso" que, quando as
arrancamos pela raiz, têm todas a mesma cor; quando, ao invés,
plantamos suas sementes, obtemos cores diferentes e
variadíssimas. A natureza, portanto, depôs nelas certos germes
da cor e, para desenvolvê-las, basta semear e transplantar de
modo conveniente estas flores. Acontece algo semelhante
com o homem.
Há muitos germes na humanidade e toca a nós desenvolver
em proporção adequada as disposições naturais e desenvolver a
humanidade a partir dos seus germes e fazer com que o homematinja a sua destinação"



Seriamos nós como flores "orelhas de urso" que com o passar do tempo construimos mosaicos etnico de cores e culturas missigenadas como quando semeamos e transplantamos tal flor.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

respeito às diferenças

When we lose the right to be different,
we lose the privilege to be free.

Quando se perde o direito de ser diferente,
perdemos o privilégio de ser livre.

Discurso em Faneuil Hall, Boston, Massachusetts,
sobre aniversário de 150 anos da Batalha de Bunker Hill (17 junho 1925)
Charles Evans Hughes

avós e pais na escola

Quando da leitura do texto de Daniel Mundurucu lembrei de algo que aconteceu duas vezes na já longa estrada estudantil de meu filho. Seu avô e avó estiveram contando histórias para a turma quando ele estava na educação infantil, turma de 4 anos (jardim na época). Era um trabalho em relação ao dia do vovô e vovó, e muitos avós foram contar histórias, isso foi marcante pois oito anos depois ele ainda lembra. E anos mais tarde, quando estava na 3ª série, a escola fez um grande trabalho com as famílias e durante um trimestre interio, todos os dias haviam pais e avós contando histórias, ensinando algo de suas profissões, fazendo brincadeiras. e isso marcou a escola e as crianças, assim como afirma Mundurucu em seu texto onde diz: (...) É preciso abrir espaço na escola para que o velho avô venha contar histórias que ele ouvia na sua época de criança e ensine e cante as cantigas de rodas. (...) (Daniel Mundurucu -PREFEITURA DE ALVORADA. Secretaria Municipal de Educação. FAZENDO ESCOLA, vol 02, ano 2002, p. 40-42.).

ser indio

Daniel Mundurucu, índio da nação Mundurucu - Pará/Brasil, em seu texto EM BUSCA DE UMA ANCESTRALIDADE BRASILEIRA (PREFEITURA DE ALVORADA. Secretaria Municipal de Educação. FAZENDO ESCOLA, vol 02, ano 2002, p. 40-42.) mostrou que existem luzes a serem acesas no caminho escuro que andamos trilhando na educação brasileira.

A educação como a conhecemos é referendado por um passado que viveu a ditadura militar ou suas consequencias imediatas, muito inspirada em modelos externos que pouco contribuiram para a brasileiridade de nosssa formação. É certo que hoje, com olhos mais vívidos e críticos posssamos entender o leito do rio de nossa própria história e as curvas sinuosas que ela faz para poder educar as gerações a frente. Porém, e essa geração que é responsável por ensinar, quem é? De onde vem? Como viveu? Quem ensinou? O que aprendeu?

Talvez como o mestre Daniel, neto de seu Apolinário que se escondia no silêncio e sentia vergonha de onde vinha até entender sua anscestralidade, nós o tambémo assim o fazemos. Talvez nem todos nos entendamos índios, negros, ciganos, alemães, japoneses, mas todos somos brasileiros e vivemos o presente do Brasil. Esse presente, que não tivesse esse nome, não o seria, devesse ser desembrulhado com o carinho, cuidado e paciência como com certeza faria o avô de nosso indiozinho mundurucu, e aí em meio ao silêncio do barulho do desamassar do papel, assim como todos os barulhos que fazem as águas do rio quando deslizam em seu leito, conseguiriamos ouvir o que o coração tem a dizer sobre esse presente, e poderíamos encontrar ali as respostas das perguntas feitas no parágrafo anterior, não como respostas prontas, de múltipla escolha, ou dissertativas, masi como presentes legados por quem nos ascendeu a vida e consigo trouxe uma história que teceu parte da teia que hoje nos envolve, e precisamos continuar a tecer, mesmo que ela esteja emaranhada. Precisaremos de paciência, de carinho e de muito cuidado para desemaranhar e continuar no leito do rio, continuar a trilhar os caminhos da educação. Cuidado para que a teia não rebente e com ela a história da brasilidade de nossavida.

terça-feira, 28 de julho de 2009

civilização

Descorrendo os olhos sobre os texto de Kant e Theodor Adorno, vislumbrei diversas idéias que me levaram a busca de mais refernciais sobre os mesmos temas e encontrei algums escritos bem relevantes como a página do XI SimposioInternacional Processo Civilizador em Buenos Aires transcritos por Luiz Francisco Albuquerque de Miranda– UNIMEP – lfamiranda@uol.com.br sob o título VOLTAIRE E A SOCIOGÊNESE DO CONCEITO DE CIVILIZAÇÃO: A IMPORTÂNCIA HISTÓRICA DA CORTE in http://www.uel.br/grupo-estudo/processoscivilizadores/portugues/sitesanais/anais11/artigos/41%20-%20Miranda.pdf
além disso encontrei Norbert Elias que diz sobre a civilização:

"civilização é um processo, um encadeamento de eventos, mudanças sociais e interiorizações, que se dirige, ao longo da história ocidental, para um maior controle social, um maior controle técnico do homem sobre a natureza e uma maior disseminação de autocontrole entre os indivíduos"(ELIAS, 1994c).

Educação...

‘A educação era capaz de produzir filósofos-reis’ - Platão

‘A educação deve livrar o aluno da tirania do presente’ - Cícero

‘A função da educação era de ensinar os jovens como proteger a sua liberdade’ - Jefferson

‘A educação serve para libertar os jovens dos constrangimentos não-naturais de uma ordem social malévola e arbitrária’ - Rosseau

‘A educação serve para ajudar o aluno a funcionar sem certeza, num mundo de mudanças constantes e ambiguidades que confundem.’ - Dewey

In http://student.dei.uc.pt/~jcosta/sf/Educa_Port.html (26-07-09)

Filosofia.

A filosofia muito me chama a atenção pelo caracter circular que muitas vezes ela nos traz. Disserta-se por um caminho que muitas vezes nos trazem mais questionamentos do que respostas e invariavelmente nos trazem ao mesmo ponto.
Enganam-se os que podem pensar que nada então acrescentou-se ao saber, ao contrário, muito se cresce ao mergulhar em textos de Platão, Aristóteles, Kant, Voltaire, Rousseau, Adorno, Elias...ou outros mestres da filosofia e sociologia, todos nos remetem aos pensamentos de como o mundo se desenvolveu a partir de sua gênese.
Como do mais anscestral homo sapiens chegamos as mais diversas tecnologias que nos fazem comunicarmos em segundos com alguém muito distante fisicamente?
É previsivel saber que depois de hoje virá o amanhã, mas será como esse amanhã? Como estarei amanhã a partir dos pensamentos de hoje? Quaal a influência dos ensinamentos de hoje? Quantas pessoas estarei educando ou instruindo? Que cultura estaremos construindo? E será a melhor maneira de desenvolver a humanidasde, não repetiremos erros como o de Auschwitz ou outros genocídios como "Povos das Missões" "Guerra do Paraguai" "África atual"...
Que inteligência éessa que nos faz diferentes dos animais e nos transforma em civilização?
Como as civilização se contruiram, como se educa, como se contrói e destrói, quais os passos de sua liberdade e sua luta por manter a liberdade e principalmente como o pensar a civilização pode nos fazer mais humanos, como cada pequeno gesto, ou uma simples palavra pode afetar a um e a muitos nessa rodaa viva? Qual a revolução que fazemos para construir o mundo?
"Sendo assim, as revoluções não concernem a pequenas questões, mas nascem de pequenas questões e põem em jogo grandes questões."(Aristóteles)

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Estagios_Piagetianos

Piaget na prática

Estágio Pré-Operatório

Essa postagem é bastante pertinente no que diz respeito a essa fase - pré operatório - Trabalho com todas as faixas etárias que estamos estudando,mas um episódio durante o trabalho de teatro chamou-me muita atenção pois vinha lendo sobre os estagios de desenvolvimento e ele se deu em minha p´ratica. Dentre um das escolas de educação infsantil que oriento aulas de teatro, tenho uma turma de 2a 3 anos e construimos em conjunto, a partir de uma musica infanti, apresentação para o dia das mães. Tudo estava preparado, ensaiado e no momento da apresentação a professora e diretora da escola definiram por apresntar primeiro a música preparada em sala de aula e depois o teatro, os dois não chegariam a 4 minutos de apresentação. Após a primeira cena, as mães foram tão emotivas ao baterem palmas e a gritarem pelo sucesso de seus artistas que um deles começou a chorar. Então este ficou com a mãe e os demais foram para a frente apresentar, ao ver a colegunha no colo da mãe chorando, outra menina començoa a chorar, tentamos iniciar a música e outro chhorava, até que todos os alunos choravam copiosamente no colo das mães. Conversamos e todos então aplaudimos a intensão do espetáculo e presenteamos as mães com a relaização das pintura feito pelas crianças. Ao conversar com uma mãe que ficou preocupada por que não entendeu que todos choraram coonversei com ela que fazia parte do desenvolvimento das crianças que ao verem uma atitude sugerem a si que essa atitude deve ser a sua a fim de não estarem excluidas do processo. No outro dia a professora me questionou sobre a explicação para a mãe, que ela não havia entendido. Então expliquei os estágios de desenvolvimento e especificamente a fase pré-operatória e o egocentrismo social que é o momento em que a criaça projeta o seu desejo naquilo que o outro está fazendo e por isso todos choraram ao mesmo tempo.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Clube do Imperador

O filme é uma obra prima, pelo próprio roteiro e pela atuação de Kevin Kleine.
Assisti o filme três vezes e gostaria de escrever sobre três situações do filme:

1- a placa acima da porta que fala sobre o rei e suas conquistas.

Quando queremos algo apenas para nós sem o própósito de coletivo seremos eternamente esquecidos, Quintana já falava isso em relação ao ser poeta em "A voz" no Caderno H


Ser poeta não é dizer grandes coisas, mas ter uma voz reconhecível dentre todas as outras.


2- a questão de mercantilização da educação quando o professor é valorizado a partir da doação do ex aluno para refazer o concurso de Julio Cesar


3- A terceira questão é a chave do saber. A aposta do professor. A certeza do professor que seu aluno irá seguir o caminho que lhe foi apresentado e tornar-se um cidadão do mundo, para tranformá-lo em um lugar melhor para a coletividade. Entretanto nem sempre o resultado é o esperado,mas a história se repete e o professor, por ser alguém que acredita que sempre será possível, possui uma nova chance de que o seu ensinamento mude o mundo. É a utopia de que acredita na educação...

"A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar". Eduardo Galeano

teste

Ainda a psicologia.

Sobre a testagem com os alunos no que se refere a conservação e podemos afirmar a todos os momento de testagem e avaliação, para que tenhamos um resultado com lisura e imparcial de nossos juizos de valor, é necessário que nos coloquemos a distância, o que para educadores é um pouco difícil, visto que estamos sempre muito próximos e envolvidos com o emocional da criança.

Observemos as palavras a seguir:

“O bom experimentador deve, efetivamente, reunir duas qualidades aparentemente incompatíveis: saber observar, deixar a criança falar, não desviar nada e, ao mesmo tempo, saber buscar algo preciso, ter a cada instante uma hipótese de trabalho, uma teoria verdadeira ou falsa para controlar”. (PIAGET, J. A Representação do Mundo na Criança. Rio de Janeiro: Distribuidora Record, [s.d.].p. 11)


Podemos fazer uma leitura diversa do que Piaget nos diz nesse conceito e uma delas é um certo distanciamento nas

testagem_psicologia

Os testes de conservação pela criança são de um fascínio incrível.Acredito que podemos colocar esse fascínio em alguns níveis:

1º - a curiosidade.

Para aqueles que não compreendem com os conceitos educacionais, a testagem é umcurioso instrumento para entender o desenvolvimento da criança.

2º - o estudo.

Para estudantes de educação, os testes são importantes para que se entenda como acriança pensa e aprende.

3º - pesquisa e diagnóstico.

Para que possamos investigar oque acontece e porque acontece durante o processo de aprendisagem

apresentação de semestre

Noite de quarta feira passada foi de apresentação do portifólio de aprendizagem.
Foi o momento mais difícil de todos os semestres da faculdade. Mais difícil do que ligar o computador em agosto de 2006, mais difícil do que navegar pela primeira vaz no rooda, mais difícil do que entender o inglês do pbwiki, agora pbwork, mais difícil do que navegar pelos blogs de todos os colegas.
Na banca, duas professoras muito impressionadas positivamente com as produções de todas as colegas e muito curiosas com os argumentos de cada uma a partir de suas aprendizagens.
Na apresentação deste, o poder das palvras. A palavra proferida pelo professor dentro dasala de aula.
Qual o significado que possui a palavra que proferimos ao nosso aluno. Todas as palavras, mesmo as iguais tem o mesmo sentido dito em situações e circunstâncias diferentes:

Essas crianças são uns aviões.
Fomos ao aeroporto e vimos muitos aviões.

Quando digo que o exercício é difícil e dou ênfase a essa palavra modificando o tom de voz, posso querer dizer várias coisas: ela realmente é difícil, estou ironizando, estou enfatizando que o exercício é muito difícil.

Acredito que muitas vezes como acontece no filme "Entre os muros da escola", a palavra é utilizada e sua compreensão é distorcida.

É preciso pesquisar mais.