domingo, 25 de outubro de 2009

INTERTRANSCULTURALIDADE

Na última sexta feira, tive a oportunidade de ver e ouvir o professor Paulo Padilha do Instiruto Paulo Freire no III Seminário de Educação do CEPROL Sindicato, em São Leopoldo sobre a Intertransculturalidade, umapalavra que ainda não conhecia, mas que a partir do momento que ouvi o professro passou a fazer muito sentido pois ela nos possibilita explicar tudo o que estamos buscando na educação e ainda não conseguimos teorizar. A interdisciplina a transdisciplina e tudo isso em todas as culturas. ???
A cultura, todas as culturas visitadas e respeitadas, estudadas e compartilhadas, todos e todas inclusos em sua diversidade, integrados e perpassando a diverisidade do outro. Sou eu, generosamente repartindo o que do outro e o que é meu, com todos, buscando contruir um outro mundo possível, a partir de um objetivo comum onde todos possamos fazer o que queremos, sermos felizes dentro do contexto em que o mundose apresente para nós em determinado momento. "Pois o mundo não é, ele está sendo." (Paulo Freire).

EJA

A aula presencial de quarta feira passada foi bastante interessante por toda a conversa que tivemos junto com a professora. A partir de textos e vídeos que vemos, sempre nos pergunatamos como fazerpara que os alunos aprendam e qual a recita certa e esperamos do mestre uma linha a seguir. E quando nos deparamos com tudo o que foi dito na aula a partir das cópias das produções dos alunos de EJA, onde, a partir das expeíências verificamos as propostas de alfabetização e a evolução de cada aluno, em suas fases pré-silábicas, silábicas , silábica alfabética... Vou ao encontro ao que disse a Professora de nossa cadeira: "Essa é a grande questão" ao referir-se a importância da grandiosidade do processo de alfabetização, da contrução do conhecimento e ada aprpriação que o jovem e o adulto adquirem ao lerem o mundo através das letras, a qual não tem a mesma ênfase pela visão da sociedade.
Quando a sociedade, quando as pessoas e quando nós mesmo, professores e professoras dermos a devida importância ao pequeno ato de ler e escrever como de suma importância na vida de uma pessoa, talvez o mundo trate a educação como trata a medicina, as armas e o futebol...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

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U T O P I A
" Para mim a utopia não é o irrealizável;
a utopia não é o idealismo,
é a dialetização dos atos de denunciar e anunciar,
o ato de denunciar as estruturas desumanizantes
e de anunciar a estrutura humanizante.
Por esta razão a utopia é também um compromisso histórico. "
(Paulo Freire, Conscientização, 1979, p.16)

Um bom filme



O CAÇADOR DE PIPAS

Um bom filme para emocionar e pensar sobre o que uma culturapode fazer com a outra, tanto quando invade seu país, quando os acolhe em seu país.
Um filme que fala das histórias que contamos e que ouvimos, como vimos no trabalhoda contação de histórias realizada pelas crianças. São poucos os adultos que as ouvem. O filme nos traz alguém que ouviu histórias de uma criança eantes que ela soubesse escrevê-las e esse ato o iluminou para anos depois escrever as suas histórias.

The Kite Runner-EUA-2007, Marc Forster

Justo

Reflexão a partir do comentário ao post anterior.

Trabalho a muito tempo com educação e com uma forma de educação que busca a autonomia do aluno e da aluna. Acredito que a inclusão do aluno e da aluna surdo na escola é algo muito difícil, porque são raros os professores que possuem formação em libras, e mais raros os alunos e pais que conhecem a existência de tal instrumento de comunicação e mesmo com todas as iniciativas de inclusão, vejo bem distante crianças surdas dentro da sala de aula regular.

Entretanto, há 15 anos, já viamos com muita dificuldade a inclusão de crianças com síndrome de down, com paralisia cerebral e outra limitações estarem no ensino regular.
O que devemos perguntar e buscar não é a inclusão de uma criança deficiente em uma escola regular, ou se há espaço na escola para dimunir o preconceito às pessoas com diferenças físicas e mentais. O que é urgenet é uma mudança de rumos de valores, onde todos dar-se-ão
as mãos para uma caminhada conjunta. Para uma caminhada que nos faça humanos, irmãos e iguais, não só na lei, mas nos atos e ações.

O mais ágil, aguardará aquele que tem uma cadeira de rodas, os que escutam e falam, sentarão para aprender e ensinar uma comunicação conjunta com quem não escuta, aqueles que raciocínam como a maioria, terão senso de justiça para construir possibilidades para pessoas portadoras de síndromes que afetam o desenvolvimento mental, e como uma grande rede, teremos ao alcance não a velocidade de um mundo que clama por desenvolvimneto desenfreado e a qualquer custo, inclusive o de vidas humanas e segregações e sim teremos a serenidade e a paz para sentar a beira de um rio e contemplar como é perfeito a curva que ele faz para proteger a vida de uma árvore frondosa que segura a terra que poderia assoriá-lo de uma vez. Exemplo real de solidariedade, justiça e comunhão de mundo. Utópico, entretanto, se não buscarmos a utopia, o mundo não sobreviverá à humanidade.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

LIBRAS

A atividade relacionada com o filme Seu nome é Jonas, EUA-1979, nos mostra uma realidade bastante difícil na inserção social de uma criança surda, no que tange as relações familiares, de escola e sociedade. Uma criança que não possui a audição, é vista diferente e todos ao seu redor emitem opiniões: algumas explicitas, outras silenciosas, na relação de aceitação ou não da criança como parte da sociedade, com direito de ir e vir como todos que possuem a audição. No filme vemos diversas situações na família e na sociedade, na escola ainda pouco pois a inclusão, também em outros países era incipiente e na maioria das vezes negada a surdos, cegos e a todos com deficiências ou necessidades educativas especiais. Muitas são as situações no filme, mas duas são objetos de pontuação: 1- A criança deve aprender a ouvir o que tem condições e jamais usar os sinais, caso ocorra ela fica preguiçosa e não aprende a usar a voz. Incrível como nos prendemos a conceitos em determinado tempo e não possibilitamos a evolução. É necessário lutadores sociais dentro de movimentos organizados e em rede para que rompamos com o silêncio, os paradigmas e o preconceito. Preconceito que fica evidente em uma outra cena. 2- Cena em que o Pai de Jonas o leva para jogar beisebol e todos os amigos adultos recusam o jogo pois ele é "retardado", ele não aprende.

Na verdade ele não escuta, na verdade somos nós, os adultos que devemos possibilitar a aprendizagem da criança e para isso, nós, os adultos, ouvintes ou não temos que aprender a aprender a conviver e ensinarmos em comunhão, caso contrário, viveremos em guetos, alguns maiores, outros menores.

Olhos da criança

Os olhos das crianças são baldes vazios. Vazios de saber. Prontos para ver. Querem ver tudo. Tudo cabe dentro deles. Minhocas, sementinhas, bichinhos (...) Para eles tudo é fantástico, espantoso, maravilhoso, incrível, assombroso. Os olhos das crianças gozam da capacidade de ter o "pasmo essencial" do recém nascido que abre seus olhos pela primeira vez. A cada momento eles se sentem nascidos de novo para a eterna novidade do mundo. (Coisas que dão alegria, Rubem Alves, 2001)