segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Teatro Educação

A partir do trabalho realizado dentro do PA - Projeto de Aprendizagem, desenvolvido no espaço virtual PBWORK, encontramos uma rede de conexões que me leva a acreditar cada vez mais no processo de trabalho a partir do teatro dentro da educação. Com a pergunta base: O que o teatro tem a ver com a educação?
Diversos profissionais entraram em contato e se mostraram parceiros e apoiadores da idéia, contribuindo com sua experiência, evidenciando que tanto o teatro no palco com o teatro na sala de aula desenvolvem o ser humano de forma a externar suas emoções e constituir seu carácter crítico frente a acão dramática e a sua própria vida, experimentando sensações ao assistir um espetáculo e principalmente quando atuam, experimentando na utilização de recursos como figurinos, maquiagem, textos e principalmente a improvisação no jogo cênico, a possibilidade de protagonizar o cotidiano e o prazer de viver.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Libras

A interdisciplina de libras me causa um interesse inquietante. Ao mesmo tempo que tenho interesse em conhecer e apropriar-me de conhecimentos sobre o assunto e dominar as formas de comunicação de sinais, pergunto-me como se dá o uso dessa ferramentade como relação social?
As dúvidas e os receios são enormes, mas o desafio de incluir socialmente a todos e todas sem distinção me fazem buscar mais um recurso de formação pessoal e coletiva.
Ao entrar em contato com a interdisciplina busquei pesquisar um pouco. Casualmente ao ler a Revista Carta na Escola deparei-me com uma matéria com Dorina Nowill que falava de outra questão de inclusão, a deficiência visual. Então pensei como seria a sala de aula com crianças com deficiência visual, deficiência auditiva e crianças sem deficiência aluguma. Há que termos a formação em libras, em braille, não como algo que seja de outro mundo, mas pertencentes a um mundo que desejamos, aquele onde todos e todas tenham acesso aos mesmos direitos, de forma distintas, respeitando a diversidade cultural, física, emocional e estrutural de cada um e cada uma, sejamos alunos ou professores.

Um bom filme


A Dona da História é um ótimo filme para os intervalos de nossos estudos. Além de refletir sobre a vida e o amor, nos mostra que o cinema nacional é cada vez mais qualificado, basta assistir.



"A DONA DA HISTÓRIA", filme de Daniel Filho, com Débora Falabela, Marieta Severo, Rodrigo Santoro e Antônio Fagundes. (Brasil, 2004)

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Comenio

Nos trabalhos de Educação Especial, no semestre anterior nos deparamos com Comênio, teórico boêmio nascido no século XVI e com sua obra esenvolvida no durante século seguinte, na Europa, sob um regime de conflitos religiosos que hoje presenciamos muito fortes no oriente. Comenio defendia o que todos os professores hoje defendem sem pensar: autonomia do aluno, aprendizagem onde o aluno seja a referencia e sua experiência valorizada, inclusão de todas e todas, sexos e classes sociais, além de possibilitar um ambiente harmônico dentro da comunidade escolar. Enretanto vemos que Comênio, professor, pastor, intelectual viveu entre 1592 e 1670 e nós estamos no século XXI, ou Comênio estava 300 anos a frente ou nós ainda remamos na cosntrução da educação, ou o processo de formação da humanidade se dá a passos lentos que cada um de nós e cada uma de nós não terá o privilégio de ver os resultados.
Enfim podemos dizer que estamos em busca da utopia,e ela distancia-se dois passos a cada dois passos que damos em sua direção.
Mas isso não me desanima, apenas reforça que temos que convencar mais uma pessoa a cada dia de que o processo de educação é coletivo, busca o respeito e aética, deve ser solidário e cumulativo, não deve incentivar a competição nem o consumismo e sim elevar a alma e a consciência para a justiça, a solidariedade e a humanidade, assim honraremos mestres que nos legaram um ensinamento que o dia a dia frenético e capital nos faz esquecer.

O erro linguistico

Quando Luis Carlos Travaglia diz:

O espaço para o pluralismo discursivo poderia se caracterizar por um trabalho de análise dos recursos linguísticos presentes nos textos orais e escritos. Por exemplo: quem disse o quê? Para quem? Em que situação? De que geração? De qual região? De que grupo social? Que outras expressões conhecemos, que poderiam substituir as que usamos, se estivéssemos em outro contexto? Em que situações os textos orais são produzidos cuidado­samente para serem falados? Dessa forma, visibilizaríamos mais a diferen­ça, o que, em alguma medida, coloca em xeque a questão do "erro linguístico", possibilitando aos falantes incorporarem a noção de uso ade­quado ou não adequado da linguagem (Travaglia,1996).

Nossos conceitos de certo e errado no ensino da lingua são colocados em xeque, pois ao reconhecermos a diversidade linguística, seja ela a partir da idade, do local, da geração, do meio, estaremos possibilitando uma democratização da fala, da escrita e sucessivamente da leitura. E talvez esse acesso diversificado e universalizado nos levará a uma maior autonomia na alfabetização e no letramento, entretanto, teremos novos poaradigmas a serem ultrapassados no que se refere ao erro: o que é erro e o que não o é e como buscar alternativas para entendermos o erro e corrigí-lo sem tolher a democratização das letras?
Teremos uma nova construção de ensino, a qual deve lidar com a diversidade incluindo aí o culto e o popular.