terça-feira, 30 de novembro de 2010

Primeiro Semestre - 2006/2

O primeiro semestre de encontro com a universidade foi de uma magnitude imensa. Muitos anos me afastavam da convivência da academia, entretanto si o sonho de estar lá e graduar-me sempre era presente, e finalmente aconteceu. Com certeza, o tempo traz suas seus prós e contras. A experiência é uma delas e a falta de tempo é outra. Mas tudo se acomoda... “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena” (Fernando Pessoa).
Dentre as interdisciplinas cursadas a que mais me chamou a atenção foi Escola, Cultura e Sociedade – Abordagem Sociocultural e Antropológica. Essa interdisciplina além de explorar todo o contexto social e político da educação nos aproximou das tecnologias, o que lincou as demais interdisciplinas. A professora responsável nos jogou na internet de forma a mergulharmos, a navegarmos de verdade para desvendar o conteúdo e isso foi fundamental para entender e construir o conhecimento.

Visitando novembro de 2006

... Tenho pensado bastante sobre o curso e tenho me deparado com algo que além de inovador para mim, é para o mundo, tenho colegas estudando nos cursos presenciais e a distância em outras universidade e vejo como demandamos tempo para a nosso formação além deste outros cursos. A infinidade da internet e o formato de nosso curso nos possibilita a intervenção em diversos campos e lugares com as mais variadas pessoas, porém, nos demanda muito tempo (...)
Muitas vezes em sala de aula ou mesmo estudando, falamos, debatemos e não registramos, isso faz com que muitas coisas se percam pelo caminho e aqui, tudo está escrito, é uma grande vantagem, tem também a desvantagem de não poder dizer que não tinha dito aquilo ou aquele outro, tudo está escrito. Exercita também o pensar antes de agir.

A história repete-se, pois em Roma, os cristãos eram perseguidos e lutaram , ao chegarem ao poder perseguiram tantos e deparam-se com movimentos de resistência que nos séculos XV e XVI conseguiram estabelecer uma nova direção. Esses revolucionários, então burgueses tomam o poder e aliam-se as elites, construindo o capitalismo que é combatido por Marx e Engels a partir do século XIX . Questionando-se as verdades estabelecidas, e construindo movimentos como a Internacional e registrando a conjuntura através de periódicos e escritos conseguiu-se influenciar as classes sociais, conseguiu-se iniciar a democratização das escrituras, do conhecimento e assim questionar a necessidade de dominantes e dominados.

“Está claro que todos os ataques dirigidos, em geral, contra o feudalismo devem ser conduzidos contra a igreja, todas as doutrinas revolucionárias, sociais e políticas devem ser, ao mesmo tempo, heresias teológicas. Para poder sanear as condições sociais existentes é preciso tirar-lhes seu caráter sagrado.”(MARX, 1983).

O que fica claro é que o dominante utiliza seus meios de influência para educar os dominados com a ideologia e o objetivo que lhe for mais conveniente, seja para servi-lo ou para manter o sistema.

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