A História de Peter.
Ao assistir o documentário de Peter, um menino com síndrome de down integrando um sala de aula regular me deparei com situações vividas em diversas vezes em meu trabalho e algumas vezes em minha vida pessoas.
Peter é um caso de inclusão que as pessoas dizem: "-está deu certo"
Mas quantas dão e quantas nãos dão. O que é dar certo e o que é não dar certo uma inclusão?
Será que esse termo é o que devemos usar: Dar Certo?
Uma pessoa pode dar certo e outra dar errado? Somos por acaso peças de uma linha de montagem?
Mesmo que muitos queiram tratar a educação e a sociedade como uma linha de montagem,uma competição ao extremo onde apenas os melhores se qualificam a ter dignidade na vida, é essencial termos ciência de que estamos aqui para construir uma sociedade onde todos e todas tenhamos espaço, direito e justiça. E para isso é preciso que o acesso a todasas instâncias que possuimos na sociedade seja inclusivas e nunca excludentes. Índios, negros, brancos, deficientes, criaças, adolescentes, adultos, idosos, estrangeiros... todos possam ter liberdade de ir e vir, de estar e ter acesso aos mais diversos aspectos da vida que a humanidade inventar.
É difícil? Pode ser se pensarmos que um tem mais direito que o outro, que um pode mais que o outro, que um deve estar subjulgado ao outro. Pode ser diferente se pensarmos que o outro pode tanto quanto eu, e se talvez ele não o fez ainda é por que lhe faltou uma oportunidade, espaço, incentivo... É preciso buscar o bem e fazer sempre o bem, como eu um outro filme " A corrente do bem". É possível um mundo justo e solidário, é preciso apenas solidariezarmos um com o outro, darmos atenção a cada necessidade de quem está ao meu lado.
Todos temos necessidades especiais. Peter e eu, João e você, Maria e a pessoas que e´tá mais próxima de mim. Entretanto, nossas necessidades não são as mesmas. Alguns tem necessidades mais visíveis, masi explícitas, mais específicas. Umas cognitivas, outras afetivas, mas todos temos a necessidade de termos alguém para compartilhar o mundo.
Peter compartilhou sua vida com os colegas de sua idade. Hoje, um deles relata: Peter é um de meus melhores amigos, nem todos da minha sala são meus amigos,mas Peter, é umde meus melhores amigos. (a relação da sala inclusiva e a convicência dos dois meninos transformou suas vidas). Uma das colegas foi mais longe e concluiu: Peter aprendeu muito na sala de aula, mas fomos nós que aprendemos mais, pois entendemos comoé possível conviver com Peter, aprendemos a ter respeito e sermos solidários com todas as pessoas por que Peter enstá junto conosco.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
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