
No mesmo texto Arquiteturas Pedagógicas... lemos:
(...)Arquitetura de ação simulada: O pressuposto desta arquitetura assenta-se na idéia de que o melhor meio de aprender a realizar uma atividade é fazê-la ou aprender a fazer fazendo. Esta arquitetura é mais adequada quando o foco da aprendizagem é realmente do domínio da experiência. Neste caso a arquitetura exige a criação de simulações que efetivamente reproduzem situações da vida real. Tais situações virtuais têm o objetivo de preparar o estudante a lidar com aspectos complexos que não podem ser vivenciados diretamente ou naqueles em que há dificuldade ou impossibilidade para estar presente diante do fenômeno. (...)
Vejo esta arquitetura bastante similar a muitos movimentos pedagógicos que fazemos no dia a dia.
Por exemplo, o jogo de futebol: Os alunos gostam muito quando participamos, mesmo que a professora não entenda nada, não saiba jogar, pra eles aquele momento é de uma experiência única e se o professor for além de apenas confraternizar com o aluno é uma grande oportunidade de aprender, ou seja aprender a fazer, fazendo. E o uso da tecnologia também é assim, mesmo que nos preparemos bastante antes de entrar em sala de aula, haverá seituações que não saberemos responder: Porque demora tanto pra entrar a intenet? Por causa da velocidade. O que é a velocidade da internet? São os kbytes da conexão. O que são Kbyts e o que é conexão?... A infinidade de perguntas é imensa e se formos esperar aprender tudo para trabalhar com os alunos, nunca vamos fazer. É preciso se preparar bem, estar atualizado, munidos de uma abertura pessoal e profissional como nos sugere a própria proposta da Recuperação e arriscar. Muitos acertos teremos, muitos equivocos cometeremos, mas estaremos caminhando. E o caminhar se faz caminhando, aprenderemos fazendo junto com os alunos, e não seremos aqueles que diremos o que esta certo ou errado, estaremos ali como mediadores de um processo, afim de possibilitar a construção de conhecimento mostrando valores de um cidadão justo, honesto e solidário, que desenvolverá a sua própria responsabilidade a partir do uso da rede mundial.
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