Na última sexta feira, tive a oportunidade de ver e ouvir o professor Paulo Padilha do Instiruto Paulo Freire no III Seminário de Educação do CEPROL Sindicato, em São Leopoldo sobre a Intertransculturalidade, umapalavra que ainda não conhecia, mas que a partir do momento que ouvi o professro passou a fazer muito sentido pois ela nos possibilita explicar tudo o que estamos buscando na educação e ainda não conseguimos teorizar. A interdisciplina a transdisciplina e tudo isso em todas as culturas. ???
A cultura, todas as culturas visitadas e respeitadas, estudadas e compartilhadas, todos e todas inclusos em sua diversidade, integrados e perpassando a diverisidade do outro. Sou eu, generosamente repartindo o que do outro e o que é meu, com todos, buscando contruir um outro mundo possível, a partir de um objetivo comum onde todos possamos fazer o que queremos, sermos felizes dentro do contexto em que o mundose apresente para nós em determinado momento. "Pois o mundo não é, ele está sendo." (Paulo Freire).
domingo, 25 de outubro de 2009
EJA

Quando a sociedade, quando as pessoas e quando nós mesmo, professores e professoras dermos a devida importância ao pequeno ato de ler e escrever como de suma importância na vida de uma pessoa, talvez o mundo trate a educação como trata a medicina, as armas e o futebol...
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
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U T O P I A
" Para mim a utopia não é o irrealizável;
a utopia não é o idealismo,
é a dialetização dos atos de denunciar e anunciar,
o ato de denunciar as estruturas desumanizantes
e de anunciar a estrutura humanizante.
Por esta razão a utopia é também um compromisso histórico. "
(Paulo Freire, Conscientização, 1979, p.16)
Um bom filme

O CAÇADOR DE PIPAS
Um bom filme para emocionar e pensar sobre o que uma culturapode fazer com a outra, tanto quando invade seu país, quando os acolhe em seu país.
Um filme que fala das histórias que contamos e que ouvimos, como vimos no trabalhoda contação de histórias realizada pelas crianças. São poucos os adultos que as ouvem. O filme nos traz alguém que ouviu histórias de uma criança eantes que ela soubesse escrevê-las e esse ato o iluminou para anos depois escrever as suas histórias.
The Kite Runner-EUA-2007, Marc Forster
Justo
Reflexão a partir do comentário ao post anterior.
Trabalho a muito tempo com educação e com uma forma de educação que busca a autonomia do aluno e da aluna. Acredito que a inclusão do aluno e da aluna surdo na escola é algo muito difícil, porque são raros os professores que possuem formação em libras, e mais raros os alunos e pais que conhecem a existência de tal instrumento de comunicação e mesmo com todas as iniciativas de inclusão, vejo bem distante crianças surdas dentro da sala de aula regular.
Entretanto, há 15 anos, já viamos com muita dificuldade a inclusão de crianças com síndrome de down, com paralisia cerebral e outra limitações estarem no ensino regular.
O que devemos perguntar e buscar não é a inclusão de uma criança deficiente em uma escola regular, ou se há espaço na escola para dimunir o preconceito às pessoas com diferenças físicas e mentais. O que é urgenet é uma mudança de rumos de valores, onde todos dar-se-ão
as mãos para uma caminhada conjunta. Para uma caminhada que nos faça humanos, irmãos e iguais, não só na lei, mas nos atos e ações.
O mais ágil, aguardará aquele que tem uma cadeira de rodas, os que escutam e falam, sentarão para aprender e ensinar uma comunicação conjunta com quem não escuta, aqueles que raciocínam como a maioria, terão senso de justiça para construir possibilidades para pessoas portadoras de síndromes que afetam o desenvolvimento mental, e como uma grande rede, teremos ao alcance não a velocidade de um mundo que clama por desenvolvimneto desenfreado e a qualquer custo, inclusive o de vidas humanas e segregações e sim teremos a serenidade e a paz para sentar a beira de um rio e contemplar como é perfeito a curva que ele faz para proteger a vida de uma árvore frondosa que segura a terra que poderia assoriá-lo de uma vez. Exemplo real de solidariedade, justiça e comunhão de mundo. Utópico, entretanto, se não buscarmos a utopia, o mundo não sobreviverá à humanidade.
Trabalho a muito tempo com educação e com uma forma de educação que busca a autonomia do aluno e da aluna. Acredito que a inclusão do aluno e da aluna surdo na escola é algo muito difícil, porque são raros os professores que possuem formação em libras, e mais raros os alunos e pais que conhecem a existência de tal instrumento de comunicação e mesmo com todas as iniciativas de inclusão, vejo bem distante crianças surdas dentro da sala de aula regular.
Entretanto, há 15 anos, já viamos com muita dificuldade a inclusão de crianças com síndrome de down, com paralisia cerebral e outra limitações estarem no ensino regular.
O que devemos perguntar e buscar não é a inclusão de uma criança deficiente em uma escola regular, ou se há espaço na escola para dimunir o preconceito às pessoas com diferenças físicas e mentais. O que é urgenet é uma mudança de rumos de valores, onde todos dar-se-ão
as mãos para uma caminhada conjunta. Para uma caminhada que nos faça humanos, irmãos e iguais, não só na lei, mas nos atos e ações.
O mais ágil, aguardará aquele que tem uma cadeira de rodas, os que escutam e falam, sentarão para aprender e ensinar uma comunicação conjunta com quem não escuta, aqueles que raciocínam como a maioria, terão senso de justiça para construir possibilidades para pessoas portadoras de síndromes que afetam o desenvolvimento mental, e como uma grande rede, teremos ao alcance não a velocidade de um mundo que clama por desenvolvimneto desenfreado e a qualquer custo, inclusive o de vidas humanas e segregações e sim teremos a serenidade e a paz para sentar a beira de um rio e contemplar como é perfeito a curva que ele faz para proteger a vida de uma árvore frondosa que segura a terra que poderia assoriá-lo de uma vez. Exemplo real de solidariedade, justiça e comunhão de mundo. Utópico, entretanto, se não buscarmos a utopia, o mundo não sobreviverá à humanidade.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
LIBRAS
A atividade relacionada com o filme Seu nome é Jonas, EUA-1979, nos mostra uma realidade bastante difícil na inserção social de uma criança surda, no que tange as relações familiares, de escola e sociedade. Uma criança que não possui a audição, é vista diferente e todos ao seu redor emitem opiniões: algumas explicitas, outras silenciosas, na relação de aceitação ou não da criança como parte da sociedade, com direito de ir e vir como todos que possuem a audição. No filme vemos diversas situações na família e na sociedade, na escola ainda pouco pois a inclusão, também em outros países era incipiente e na maioria das vezes negada a surdos, cegos e a todos com deficiências ou necessidades educativas especiais. Muitas são as situações no filme, mas duas são objetos de pontuação: 1- A criança deve aprender a ouvir o que tem condições e jamais usar os sinais, caso ocorra ela fica preguiçosa e não aprende a usar a voz. Incrível como nos prendemos a conceitos em determinado tempo e não possibilitamos a evolução. É necessário lutadores sociais dentro de movimentos organizados e em rede para que rompamos com o silêncio, os paradigmas e o preconceito. Preconceito que fica evidente em uma outra cena. 2- Cena em que o Pai de Jonas o leva para jogar beisebol e todos os amigos adultos recusam o jogo pois ele é "retardado", ele não aprende.

Na verdade ele não escuta, na verdade somos nós, os adultos que devemos possibilitar a aprendizagem da criança e para isso, nós, os adultos, ouvintes ou não temos que aprender a aprender a conviver e ensinarmos em comunhão, caso contrário, viveremos em guetos, alguns maiores, outros menores.
Olhos da criança

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